quarta-feira, 14 de junho de 2017

♣Tuchicul! É... você?♣


          (Continuação da incrível e autoral história: "A barata Tuchicul")


 - Essa parte deveria começar como: "Era uma vez a barata Tuchicul, a barata que sobreviveu a uma enorme inchente, coisa e tal"... Mas isso vocês já sabem. Venham, venham, meus amigos. Vamos acompanhar a continuação da minha  história. Agora sim, tem "Era uma vez..."

Era uma vez (na verdade, duas.) aquela baratinha mais querida do Brasil, chamada Tuchicul. Lembra onde ela morava no capítulo anterior (se não, vá na outra historinha)? He, he, as coisas evoluiram! Tuchicul é uma barata muito feliz! Agora que ela vive na praia, com muito sol, mar, coisas de verão. Tuchicul tinha ótimas vizinhas baratas. Ela as conhecia com sua nova profissão: SALVA-VIDAS!!!
Ela salvava as baratas se afogando, pois aprendeu a nadar na grande inchente. Aprendeu a lutar contra ventos fortes e correnteza com Juliana, Lia e Vitória!

- Aaah, nada como uma boa brisa de praia, um bom sorvete e um protetor solar.
- É, Lia. Pois é. Por que tinha que vir esse caranguejo?
- É, Juju. Destruiu o castelo de areia! Vamos começar o projeto buraco?
- Oh-oh. AS DUAS PIRRALHAS DE NOVO! Mas a terceira não veio... mais sorte pra mim!
- Oi, gente. Perdi alguma coisa?
- Não, Vivi. Só começamos o projeto buraco.
- Só porque eu falei que ela não veio!!!

Logo, as meninas pegaram as pás de plástico e começaram a cavar. Tuchicul, correndo de costas, caiu no buracão. Quando as meninas voltaram, exclamaram:

- Tuchicul! É... você?

Pegaram o baldinho e colocaram-a nele. Depois, soltaram Tuchicul. Elas, querendo o aconchego da velha amiga, faziam coisas para ela. Lia fazia o trabalho de arquiteta: Desenhava toda a estrutura do sofá, da televisão, do quarto, da sala de visitas, do quintal, etc. Juliana fazia o trabalho de construtora. Fazia os móveis, o teto feito de galhos com "seiva" de folha. Tudo natural. Vitória colocava água no chuveiro de areia, no bebedouro feito de caquinhos de vidro quadrados encontrados como lixo na areia, etc. Juju fez um capacho com alguns tecidos que tinha na bolsa, escrito: "Bem-vindo!" Depois, Juju e Lia, juntas, fizeram um muro com senha! Quanto talento! Ainda deixaram um leque para Tuchicul e uma bandeira escrito "Campo Salva-Vidas Tuchicul". Tuchicul retornou e viu as maravilhas do local. Ah! Esqueci de mencionar o que estava do lado de sua moradia: Do lado esquerdo, casas para a vizinhança. Do direito, o hospital da Tuchicul com enfermeiras e médicos de todo o mundo já atendendo. Cuidavam de baratas crianças e as deixavam felizes.

- É tudo o que eu sempre quis!!! Meninas, como posso agradecer???
- Você... fala, Tuchicul?!
- Er... falo. Vocês não sabiam?
- Não!

Tuchicul salvava muitas vidas 😇 e levava as baratas para o hospital com a ajuda das meninas. Logo, se ouve:

- Socorro! Tuchicul! É A JULIANA!!!
- Tuchicul! Sou eu, a Lia!!! SOCOOOORRO!
- Me salve! Eu que dou a água pura mineral natural para as casas da vizinhança, a sua e o seu hospital!!! Sou a Vivi!

Tuchicul não podia salvá-las. Ela era apenas uma barata (pelo ao menos era o que ela achava)! Então, mandou um SMS anônimo para o Salva-Vidas humano e ele salvou as três.

- Valeu, Tuchicul!
- Meninas!!! Hora de ir para casa!
- Tchau, Tuchicul.
- Adeus, amigas!

                                                                 Fim... Será?

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