terça-feira, 15 de agosto de 2017

○ - Lídia, a ratinha - ○


Era uma vez uma bela ratinha, pequenina, porém, rápida. Seu nome era Lídia. Ela tinha muitos amigos! Eles eram grandes, comparados a ela. Lídia era triste, pois queria ser um animal maior e "significante". Os amigos de Lídia faziam grandes corridas e ela apenas assistia. Na última corrida que ela tentou participar, levou um pisão na cauda! Foi ao hospital da dona Macaca e não voltou muito cedo! Ela ficava deitada, chorando baixinho. O Pintinho, parceiro da Raposa, também não ia às corridas. Apenas torcia pela Raposa e gritava:

- Vai! Vai, Raposa! Você consegue!!!

Era sempre a Dona Macaca que dava a largada. Um dia, enquanto Lídia  fazia um delicioso bolo de chocolate com cobertura, a floresta estava muito agitada! Um caçador foi ate lá e sequestrou a Cerva. A floresta toda fez um alvoroço!!! Lídia nem ligou, ela achou que era uma corrida. Os pássaros da floresta ajudaram a furar os pneus do carro do caçador, para atrasá-lo e poderem chamar Lídia. Bateu,  na porta de sua casa, desesperada, a Dona Macaca:

- Lídia, Lídia!!! Vem cá, precisamos de você, e...
- Pode parar! É uma corrida, não é? Pois esqueça! Eu estou preparando uma festa e não tenho tempo a perder! A Cerva, a Raposa, o Leopardo, e a Dona Canguru vão vir pro meu aniversário! 
- Não é nada disso, Lili! A Cerva foi sequestrada, e você é a única pequena e rápida o suficiente para não ser percebida e abrir a gaiola em que ela está presa enquanto ele troca o pneu do carro! Topa?! Não temos muito tempo!!! O seu aniversário vai ser de arrasar, eu prometo.
- Tá bom! Fechado!

Chagando lá, ela corre para baixo do carro, sobe no pneu e corre para uma das partes da caminhonete. Bem na mosca! Era onde estava a gaiola! Depois de uma pinha cair em cima daquele lugar, o caçador corre para tirá-la. (ufa!) Lídia se camuflou em uma manchinha de lama e conseguiu passar despercebida. Ela falou com a Cerva, sussurrando:

- Não se preocupa, amiga! Eu vim te tirar daqui!

Mas era um cadeado do tipo quebra-cabeça. Como ela conseguiria? Mas ela sabia uma técnica! Era tudo adesivo. Ela descolou e montou a imagem.

- Espera! Mas ele vai perceber que eu desapareci! O Esquilinho vai jogar alguma coisa pra ajudar a gente.
- É um cervo de pelúcia!

Elas trocaram, cuidadosamente de lugar as "coisas".

- Vai lá, diz aí aquele "Uíííí" que você gritava como pedido de socorro. Peguei o gravador dele! A gente deixa repetindo debaixo do bichinho de pelúcia.

Elas gravaram e a Cerva fugiu. Ela foi brincar com seus amigos e convidou Lídia. Mas ela disse que tinha que preparar a festinha. Fez uns brigadeiros, o bolo, cocadinhas, etc. E a festa foi mais do que um arraso! Foi a melhor festa que já deram em toda a floresta! E FIM!!!

Moral da história: Nunca se sinta insignificante, pois sempre terá algo que você é bom em fazer.

Um comentário:

  1. Amei a Historinha da Lídias - A Ratinha! Lembrei-me que tamanho não é tão importante. É melhor ser inteligente do que ser grande! Cada ser tem seu dom. Linda e verdadeira a moral da história. Não pare de escrever, MInha Netinha Linda! Adoro ler o que voce escreve! Fique com Deus. Beijão! Não esqueça de lembrar que eu te amo!!!!!!!!!!!!

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