Ai! Me machuquei!

                                                                       

Resumo:

Se você acha que já fez o pior machucado da história, OU PIOR! Da sua vida, leia a história de Joana e veja o que é se machucar de verdade! E, sim! Isto é sério! Confira!!! (Baseado em fatos reais)

                                           História:

Era uma vez uma menina muito linda e entusiasmada chamada Joana. Ela era uma menina muito feliz, e adorava ir para a escola! Ela acordava todo dia às 7:00 e tomava um banho, arrumava o cabelo, passava perfume e escolhia uma roupa bonita para ir à escola. Um dia, ela lembrou que era dia de aulas especiais, e, a primeira era Educação Física! Então, guardou os acessórios, o desodorante e a roupa normal (pois era outra roupa que ela usava para EF) tomou banho, prendeu o cabelo, passou batom permanente e se maquiou (make permanente) e foi para a escola, uma meia hora adiantada. Deu tempo de brincar de elástico, pular corda, Não Pise nos Riscos (NPR) e adoleta. O professor chegou na quadra e disse:

- Não sentem ainda, vou explicar o aquecimento! Então, é assim...

Depois da explicação, todos correram para o enorme banco de madeira.  Joana foi como se fosse o "The Flash" e tropeçou nos cadarços desamarrados de uma colega.  O banco rapidamente se levantou e Joana caiu com todo o rosto por baixo (principalmente o nariz), e, logo após isso, começou a chorar:

- Buáaááááaá! (snif, snif, chuif) Aaaaai, me machuqueei!!! Buáaááa!

O professor, espantado, pegou a menina ferida, e, foi para a Enfermaria.

- O que aconteceu?!!!

Disse a enfermeira Liliane, apavorada.

- Ugh, anghu...

- Ela bateu com o rosto debaixo daquele banco de madeira da quadra, quando tropeçou nos cadarços desamarrados de uma coleguinha. Ela não consegue falar nem andar!!! Ajude-a!

Relatou o professor, desesperado. Logo, ela estava rodeada de gente, deitada em uma pequena cama. A Coordenadora Disciplinar, seu pai, todas as enfermeiras, A Diretora, metade da equipe de inspetores e alguns alunos. Os alunos foram retirados(estavam assustados demais).

- Bem, a ferida é apenas por dentro, mas vai inchar bastante, fazendo mudanças no rosto da menina. Mas não são mudanças permanentes, é recomendável que ela fique em casa o resto do dia e não faça esforço nem correria. Mas, se já conseguir falar, pode voltar amanhã e fazer a aula normalmente, com roupas confortáveis e um gorrinho. É meio grave...

Disse uma das enfermeiras, anotando o estado de Joana em uma caderneta.

- Ghauuu... Ghnag Gahau?

E ninguém entendeu.

- Olhe, querida... Não entendemos o que quer dizer. Escreva aqui.

Disse ela. Joana bateu a mão na testa:

- Quanto as outras aulas? E a biblioteca?

Escreveu ela, preocupada.

- Olha, querida... podemos dar uns livros para você ler enquanto melhora. Mas, olha, provavelmente a ferida ainda estará inchada quando voltar, já disse as roupas que deve usar para seu pai, você deve comer coisas como canja, sopa e outros alimentos que não precisam ser mastigados. E, além disso, vai ficar na cama pelo dia inteiro assistindo ou lendo alguma coisa, sem fazer esforço físico.

Falou a enfermeira. Logo, Joana sentiu a ferida inchar.

- Estou sentindo muita dor

Escreveu ela, dolorida.

- Ghaaau! Ehaheu!!! Giuga!!!

- Joaninha, sabemos que isso dói, mas você tem que aguentar!

Joana entrou no carro, e, quando chegou no condomínio, todos queriam brincar com ela. Mas, viram os olhos meio "separados" do nariz, por conta do inchaço.

- O que aconteceu???

- Quem é você? Está tudo bem?!

- Meu deus!!!

Disseram as amigas de Joana, preocupadas.

- Ghau gh. Lgo ghiga.

Disse ela, em uma cadeira de rodas.

- Bem, crianças, ela quis dizer que ela se machucou feio, batendo por baixo de um banco de madeira, a ferida inchou. Podem visitar ela se quiserem.

Falou seu pai. A mãe esperava em casa, e, desesperada, correu até a filha:

- Minha Joaninha!!! O que houve?! Está inchada... E de cadeira de rodas!!!

Logo, a porta se abriu e as amigas de Joana chegaram.

- Oi Joaninha... eu trouxe biscoitos de chocolate, seus favoritos!

Disse a melhor amiga de Joana.

- Eu trouxe um remédio contra dor, Alivium.

Disse uma das outras. Joana tomou o remédio e parou de doer. No dia seguinte, ela foi para a escola, como recomendado.

- Bem, me sinto melhor!

Disse ela, espontânea. Ela foi para casa depois de tudo e disse:

- Meu rosto está inchado, mas, meu coração, não sofreu um arranhão.

E ela foi tomar suco com morangos legais, assistir TV e muito mais!!! FIM!!!